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A Luta Antiimperialista x Hegemonia Americana
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A Luta Antiimperialista x Hegemonia Americana
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O presente livro reúne artigos, entrevistas, comentários e intervenções que acompanham notadamente o desenrolar, ao longo de 2003, do novo e mais terrível ciclo de agressões imperialistas no Iraque e a luta do movimento nacional palestino contra o apartheid imposto pelo Estado terrorista israelense. Os autores, o jornalista José Reinaldo Carvalho e o sociólogo e professor Lejeune Mato Grosso Xavier de Carvalho, dois dos mais conhecidos e respeitados intelectuais do Partido Comunista do Brasil, têm consagrado seu melhor esforço à crítica (militante, mas sempre lúcida e bem informada) do sistema de dominação planetária imposto à humanidade pela alta finança, pelos grandes trustes e pela máquina de guerra estadunidense.
Páginas: 268
Peso: 0.315
Tamanho: 14x21
Volume: 1
isbn: 85-295-0039-3
Ano Lançamento: 2004

O presente livro reúne artigos, entrevistas, comentários e intervenções que acompanham notadamente o desenrolar, ao longo de 2003, do novo e mais terrível ciclo de agressões imperialistas no Iraque e a luta do movimento nacional palestino contra o apartheid imposto pelo Estado terrorista israelense. Os autores, o jornalista José Reinaldo Carvalho e o sociólogo e professor Lejeune Mato Grosso Xavier de Carvalho, dois dos mais conhecidos e respeitados intelectuais do Partido Comunista do Brasil, têm consagrado seu melhor esforço à crítica (militante, mas sempre lúcida e bem informada) do sistema de dominação planetária imposto à humanidade pela alta finança, pelos grandes trustes e pela máquina de guerra estadunidense. 
O tema principal, como não poderia deixar de ser, é a guerra, em todos os aspectos criminosa (motivo torpe, métodos genocidas, brutal desproporção de forças entre agressores e agredidos), movida pelo governo estadunidense e seus comparsas contra o povo iraquiano. Do registro da mobilização internacional, sem precedentes por suas dimensões literalmente planetárias, para deter a mão dos delinqüentes do Pentágono, à análise precisa da correlação política e diplomática de forças entre os governos belicistas e os defensores da paz, os dois autores, dividindo inteligentemente o sempre difícil trabalho de escrever a história do presente, nos oferecem a descrição objetiva e circunstanciada da mega-operação anglo-estadunidense de recolonização do Iraque.

Não é fácil ao jornalismo militante enfrentar, com limitadíssimos recursos, a avassaladora intoxicação mediática movida a dólar, cujos tentáculos peçonhentos se estendem até onde chegam a CNN, ABC, BBC, Fox News e suas sucursais ideológicas nos quatro cantos do globo. A repulsa perante o colossal latrocínio (um mar de sangue para conquistar um oceano de petróleo), preparado e executado com a arrogante frieza característica da tenebrosa equipe neonazista reunida em torno do patético pistoleiro da Casa Branca e de seu acólito britânico, é tanta que só com forte esforço de autodisciplina mental podemos preservar o sentido de objetividade analítica sem o qual não cumprimos nosso primeiro dever de intelectuais críticos: reconstituir os fatos com precisão compreender-lhes a dinâmica e prever seus mais prováveis desdobramentos.

Um exemplo, entre muitos outros, deste difícil equilíbrio entre vontade e inteligência, está no artigo de Lejeune Mato Grosso publicado originalmente em Vermelho, no dia 27 de março, que já no título pergunta: "Iraque, um novo Vietnam e Bagdá uma nova Stalingrado?". Com efeito, nos primeiros embates com os invasores, a resistência iraquiana foi intensa: as tropas coloniais britânicas, a despeito de esmagadora superioridade mecânico-eletrônica, foram detidas em torno de Basra pelo povo em armas. Em outros pontos do país os patriotas também defendiam encarniçadamente o solo natal, com "táticas de guerrilha urbana, emboscadas e sabotagens". Um novo Vietnam? Não, responde o articulista, o Iraque não resistirá "com tempo a perder de vista aos invasores". A situação é hoje muito diferente, não apenas "pela superioridade numérica e tecnológica" dos estadunidenses, mas também, pensamos nós, pelo desaparecimento da União Soviética. Uma nova Stalingrado? Talvez. Parecia, com efeito, razoável esperar que, assim como, ao apelo de Stalin, os heróis do Exército Vermelho adotaram a tática "da guerrilha urbana, disputando casa a casa, quarteirão a quarteirão", ocorreria na capital iraquiana uma resistência encarniçada. Esta expectativa era partilhada, naquele momento, por vários observadores independentes e críticos, os quais, embora admitindo que cedo ou tarde os estadunidenses tomariam Bagdá, previam uma guerra longa e difícil. Não se enganaram quanto ao fundo: Bush tinha apostado numa guerra relâmpago e subestimado a resistência popular iraquiana.

Entre 7 e 8 de abril, entretanto, o sistema de comando do Exército do Iraque (inclusive a Guarda Republicana), entrou em colapso sob o efeito combinado de uma tempestade de mísseis e de uma chuva de dólares, drenados para contas bancárias de certos elementos-chave do dispositivo militar de Saddam Hussein, que na hora do perigo supremo, trocaram a honra e a pátria por uma sobre-vida discreta, mas confortável. Porém, além de caro, o sabor da vitória dos agressores está sendo bem amargo: como mostram os dois autores em seguidos artigos, a resistência patriótica tem demonstrado notável capacidade operacional tática, que não parece ter esmorecido com a prisão de Saddam Hussein. Merece registro, entretanto, nos anais da calhordice universal, o comentário debochado que Bush filho fez à imprensa, por ocasião da captura do inimigo vencido: "Ele estava escondido num buraco como um réptil"

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