O acidente que causou a morte de 32 crianças que faziam uma excursão organizada por uma igreja evangélica na Colômbia resultou na prisão do pastor da denominação e do motorista do ônibus.
De acordo com as autoridades policiais, o veículo circulava sem cumprir as exigências da legislação de trânsito do país, e o motorista não possuía habilitação para conduzi-lo.
O pastor Manuel Ibarra, líder da igreja, também perdeu uma filha na explosão do ônibus, e foi responsabilizado por ter contratado o transporte ilegal. Ele e o motorista Jaime Gutierrez foram indiciados por homicídio doloso (quando há intenção de matar), e a pena pode chegar a 60 anos de prisão.
Segundo informações do Protestante Digital, os advogados de defesa pedem que o indiciamento seja modificado para homicídio culposo agravado, pois o fato de o pastor ter confiado a vida de uma de suas filhas ao motorista demonstra que ele não tinha a intenção de atentar contra as crianças.
“A filha dele estava entre as crianças carbonizadas no ônibus. Este triste fato comprova que ele não estava pré-disposto a fazer mal às crianças”, disse o advogado. Se o pedido for aceito, a pena máxima que os acusados podem ser condenados é de 15 anos.
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