Em tempos de campanha eleitoral, já é comum que candidatos a cargos políticos procurem igrejas para divulgar suas campanhas e até mesmo conseguir apoio dos líderes dessas comunidades cristãs. Porém, o Ministério Público divulgou uma lista de regras para essas eleições de 2016 e alertou que a propaganda política está proibida nos templos religiosos.
Em uma seção de "tira dúvidas" sobre as eleições em seu site, o órgão público destacou que "é proibida a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, cartazes, faixas e assemelhados nos bens públicos e nos de uso comum" e especificou que "são considerados bens de uso comum aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, igrejas, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada".
O site também destacou que é proibido instalar ou usar alto-falantes ou amplificadores de som a menos de 200 metros de igrejas, hospitais, casas de saúde, escolas, bibliotecas públicas e teatros, quando estes locais estiverem abertos e em funcionamento.
Atitudes de pastores
Recentemente, a atitude de alguns pastores com relação à possível visita de políticos às suas igrejas chamou a atenção do público.
Em um desses exemplos, o pastor Juliano Souto, de 35 anos, decidiu expor uma faixa com um aviso bem claro em frente ao templo de sua comunidade, a Igreja Batista Nacional Avivar, em Novo Hamburgo (RS).
"Senhores candidatos a vereadores e a prefeito, estamos há três anos nesta comunidade e nunca tivemos o privilégio de suas visitas. Queremos continuar assim até outubro deste ano. Após este período, serão bem-vindos!", diz o texto da faixa, que foi fixada em frente ao templo.
O pastor destacou que o aviso foi colocado à entrada da igreja, porque ele já sabe que as comunidades cristãs são bastante procuradas pelos políticos durante o período de campanha eleitoral e lembrou que não está proibindo uma simples visita dos candidatos à igreja, mas não dará a oportunidade para que o púlpito seja transformando em palanque.
“Nunca recebemos nenhuma visita do prefeito ou dos vereadores. Mas a gente sabe que agora, perto das eleições, eles costumam aparecer. Não é que eles estejam proibidos de visitar o templo. Só não vamos permitir campanha política na nossa igreja”, disse. “Não queremos misturar religião com política”.
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