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Vida Diária nos Tempos de Jesus, a - 3ª Edição
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Quem de nós nunca teve a curiosidade de saber como era o cotidiano de Jesus? Qualquer pessoa que leia e estude a Bíblia e, em especial os evangelhos, quer saber como era o ambiente, o costume e a cultura que constituía o dia-a-dia do Filho do Homem.Nesta obra, o leitor encontrará, além dessas informações, uma riqueza de detalhes sobre os contextos geográfico, social e político da Palestina no alvorecer do cristianismo.
Páginas: 528
Peso: 0.690
Tamanho: 16 x 23
Edição: 2008
Volume: 1
isbn: 978-85-275-0392-1
Ano Lançamento: 2008

Quem de nós nunca teve a curiosidade de saber como era o cotidiano de Jesus? Qualquer pessoa que leia e estude a Bíblia e, em especial os evangelhos, quer saber como era o ambiente, o costume e a cultura que constituía o dia-a-dia do Filho do Homem.Nesta obra, o leitor encontrará, além dessas informações, uma riqueza de detalhes sobre os contextos geográfico, social e político da Palestina no alvorecer do cristianismo. Detalhes que são extremamente relevantes para a compreensão dos eventos narrados pelos evangelhos.Embora o livro seja de uma incontestável erudição, Daniel-Rops se preocupou em abordar o tema numa linguagem clara e empolgante. O leitor facilmente se envolverá com as inúmeras ilustrações e explicações dos rituais, dos hábitos, das obrigações, entre outras coisas que envolvem o contexto do judaísmo do primeiro século.





SUMÁRIO


P R E F Á C I O ............................................................................................................007


P A R T E   I : U M A   T E R R A   E   S E U   P O V O


UM O CONTEXTO GEOGRÁFICO .....................................................................................011


DOIS O CONTEXTO HUMANO .........................................................................................041


TRÊS O CONTEXTO POLÍTICO .......................................................................................065


QUATRO JERUSALÉM ....................................................................................................095


P A R T E   I  I  : N O I T E S   E   D I A S   Q U E   B E N D I Z E M   O   S E N H O R


CINCO UM FILHO DE ISRAEL .........................................................................................117


SEIS A FAMÍLIA, “MEU OSSO E MINHA CARNE” .................................................................133


SETE ALTO E BAIXO, RICO E POBRE ...............................................................................159


OITO AS EXIGÊNCIAS IMPERIOSAS DA SOCIEDADE ..........................................................183


NOVE AS TÁBUAS DO CÉU E OS CÁLCULOS HUMANOS .......................................................207


DEZ CAMA E MESA ........................................................................................................227


ONZE “COM O SUOR DO TEU ROSTO” ............................................................................261


DOZE DE MERCADORES A SALTEADORES .........................................................................281


TREZE A PALAVRA FALADA E A ESCRITA...........................................................................303


CATORZE LETRAS, ARTES E CIÊNCIAS ............................................................................321


QUINZE HÁBITOS E COSTUMES; HIGIENE PESSOAL; DIVERSÕES ........................................341


DEZESSEIS QUANDO A CANÇÃO DO PÁSSARO SE ESVAI ....................................................363


P A R T E   I I I : U M   P O V O   E   O   S E U   D E U S


DEZESSETE A ERA DE DEUS ...........................................................................................387


DEZOITO AS MORADAS DE DEUS ...................................................................................407


DEZENOVE OS HOMENS DE DEUS ...................................................................................425


VINTE A FÉ DE ISRAEL E A VINDA DO MESSIAS .................................................................455


CONCLUSÃO JESUS ENTRE SEU POVO E EM SEU TEMPO .....................................................479


NOTAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................................497


ÍNDICE DE ASSUNTOS ...................................................................................................501





ENDOSSO



Uma viagem até Israel é um sonho de muitos cristãos. A distância enorme que separa o Brasil da Palestina, e o preço exorbitante de uma passagem, impossibilitam a realização de uma viagem dessas a todos que não pertencem à faixa afluente da sociedade. A leitura de A Vida Diária nos Tempos de Jesus, evidentemente, não oferece todas as vantagens que uma visita ao Oriente Médio proporcionaria, mas seguramente é a melhor opção para quem não tem condições de conhecer pessoalmente a terra de Jesus. Por outro lado, o turismo na Terra Santa não oferece os grandes benefícios que uma caminhada demorada pelas páginas de A Vida Diária nos Tempos de Jesus dará ao leitor. O prof. Daniel-Rops não só traz a Palestina até nós, como também nos transporta através dos séculos até os tempos e sociedade em que Jesus viveu.Freqüentemente observamos referências à cultura judia, contemporânea de Jesus e dos discípulos, no Novo Testamento. Daniel-Rops esclarece as várias facetas da vida do dia-a-dia na época de Jesus: educação de filhos, casamento, pobreza, riqueza, comida, trabalho, escrita, doenças, morte, religião, enfim, tudo que esclarece como viviam os homens e mulheres na Palestina há dezenove séculos no passado. O leitor terá a felicidade de descobrir a prazeirosa leitura em que se aprende tanto, sem esforço, porque o autor é, também, um excelente escritor. Recomendo este livro ao pastor, ao professor e aos cristãos que desejam dar um grande passo à frente no conhecimento do pano-de-fundo do Novo Testamento, e na ambientação com os costumes e estilo de vida dos contemporâneos de Jesus.





INTRODUÇÃO


PALESTINA



Para o homem de nossos dias este nome tem um sentido muito exato: representa um país que qualquer um pode facilmente indicar no mapa, um país situado na extremidade ocidental da Ásia, naquela região chamada pelos europeus de Oriente Próximo. Um modesto retângulo limitado pelos paralelos 31° e 33°, longitude norte, e pelos meridianos 34° e 36° leste, contém este país. Ele vai das montanhas da Síria até as estepes do Neguebe; do grande deserto da Arábia às costas do Mediterrâneo.Palestina... o nome está tão carregado de história, de esplendor e simbolismo, tão firmemente plantado na memória da humanidade, que sobreviveu a todas as mudanças dos séculos e ainda hoje é atual, apesar das decisões políticas que dividiram e fragmentaram a Terra Santa.Todavia, por mais surpreendente que possa parecer, o termo estava longe de ser comum há dois mil anos. De todo modo, jamais teria ocorrido ao povo que ali vivia, os nativos, chamar seu país de Palestina. A Bíblia não menciona essa palavra. Cerca de quinze vezes no Antigo Testamento, a Bíblia, na sua versão latina, a Vulgata, fala dos palestinos e do país em que vivem. Fica porém perfeitamente claro que isso não se refere à Palestina atual em sua íntegra nem ao povo de Israel. Esses palestinos são os filisteus, e é assim que as edições recentes traduzem a expressão. Filisteus: isto é, os aventureiros, os piratas que surgiram como vanguarda da invasão ariana no século XII a.C.; aqueles que o Faraó Ramsés III conquistou sob o nome de “Povos do Mar”; os que se estabeleceram na planície costeira de Sarom e a quem os hebreus, que saíriam do Egito, tiveram de combater ferozmente nos dias de Sansão, o juiz, e dos reis Saul e Davi.Para os israelitas, portanto, o Pelescheth não passava de um distrito de sua terra, que reteve o nome de um inimigo derrotado. Mas os navegadores gregos, que comerciavam com os portos da costa filistéia, passaram a chamar o todo pelo nome da parte que conheciam e a aplicar Palaistine ao país inteiro: isto se tornou uso corrente no mundo greco-romano e assim chegou até nós.Se as pessoas que viviam na Palestina nos tempos de Jesus não a chamavam por este nome, qual era então o nome que lhe davam? Nos contextos cerimoniais, religiosos e históricos, diziam Terra de Canaã. A expressão é usada quase cem vezes na Bíblia, significando uma nação ou um país. Esta é também uma situação surpreendente, pois os cananeus, o povo de Canaã, tinham sido igualmente inimigos dos hebreus.Segundo a tradição bíblica eles descendiam de Cão, o segundo filho de Noé, enquanto o ancestral de Israel foi o seu filho mais velho, Sem.De fato, o termo abrangia todo o complexo aglomerado de tribos mediterrâneas, semíticas ou armenóides que viviam na região “de Sidom a Gaza, até pontos remotos como Gerar e Sodoma”, antes da chegada de Josué e seus exércitos. Os cananeus eram quem ocupavam principalmente as cidades, por eles fortificadas, as quais os juízes de Israel tiveram tanta dificuldade em sitiar. O nome deles era derivado de  kinahha  na língua fenícia, a tinta púrpura dos antigos, um artigo importante no comércio da época. Os israelitas então, ao chamar seu país de Canaã, destacavam o fato de terem conquistado essa terra pela força, porque Deus lhes concedera.


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