Líderes eclesiásticos e de instituições de caridade celebraram o Dia Mundial da Sida esta Segunda-feira com um convite aos Cristãos para liderarem o caminho no combate ao HIV e à Aids.

“Estão vidas em jogo e, infelizmente, isso afecta famílias, comunidades e nações. Esperamos que os líderes da fé, em especial os das igrejas, tragam a inspiração e oportunidades para combater o problema”, disse o director da Christian Aid, Daleep Mukarji.

Por todo o mundo as igrejas assinalaram o 20º Aniversário com cultos especiais no Domingo para relembrar o sofrimento de milhões de doentes e analisar o que mais se pode fazer para ajudar a erradicar a pandemia.

O Arcebispo de Cantuária, Dr. Rowan Williams, e o Arcebispo de Iorque, Dr. John Sentamu, também destacaram o papel da Igreja no apoio a pessoas atingidas pelo VIH.

O Dr. Williams instou os cristãos para terem em conta “a necessidade, tanto de oração como de tratamento”.

“Conservem ambos as hábitos e não deixem que se separem, para as pessoas se certificarem que as suas responsabilidades nas suas vidas perante Deus incluem oração e atenções práticas”, disse ele.

O Dr. Sentamu disse que a prevenção, cuidados e tratamento do VIH/Sida representam alguns dos maiores desafios de Saúde do nosso tempo.

“Eu oro para que em todo o mundo deixemos de estigmatizar as pessoas que vivem com VIH/Sida e passemos a apoiá-las nas nossas congregações e comunidades.”

Trinta e três milhões de pessoas vivem com o VIH. A maioria – 96 por cento – vive em países subdesenvolvidos.

A Visão Mundial emitiu um apelo à comunidade internacional e ao Governo Britânico em vésperas do Dia Mundial da Sida para estes intensificarem o seu compromisso de proporcionar às mulheres grávidas seropositivas acesso aos serviços que podem prevenir a transmissão do vírus aos seus filhos. Dois terços das mulheres grávidas seropositivas continuam sem ter acesso a esses serviços, apesar de, em 2001, os líderes mundiais se terem comprometido a assegurar os serviços a 80 por cento das mulheres grávidas seropositivas.