O Diário Oficial aponta que a Igreja Maranata, que está envolvida em uma investigação sobre desvio de doações, teria recebido cerca de R$1,2 milhões do Governo de estado, através de convênios firmados com a Secretaria da Saúde.

Segundo informações do Diário Oficial, foram, no total, sete convênios e contratos, totalizando mais de R$ 1,2 milhão, que foi repassado num período de três anos a uma fundação criada pela Igreja Maranata.

A maioria dos convênios foram firmados entre a igreja e a Secretaria Estadual da Saúde. O dinheiro teria sido usado para pagar contas de água, luz e telefone, e até mesmo para comprar equipamentos, como um mamógrafo.

Os repasses à fundação criada pela igreja foram autorizados pelo então secretário estadual de saúde, Anselmo Tosi, que se defendeu afirmando que a secretaria apenas cumpriu o que estava previsto nas emendas parlamentares. De acordo com nota publicada por Tosi, boa parte do dinheiro foi doada a pedido de deputados estaduais. Ele disse ainda que cabe às instituições prestarem conta sobre o uso do dinheiro.

De acordo com o G1 a igreja já afastou três pastores e um contador por causa do escândalo de desvio de dízimos e doações.

Procurado pela reportagem da TV Gazeta, o presidente da igreja não foi encontrado para falar sobre o caso. O advogado da igreja afirmou estar proibido de falar sobre o caso.